Assessoria de Imprensa do deputado Bosco
Sobre a proposta alardeada pela imprensa de incorporação do Ministério da Cultura ao Ministério da Educação, no governo Michel Temer, a Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), aprovou, na tarde desta quarta-feira (11/5/16), requerimento que manifesta defesa à manutenção de pasta cultural de forma independente, dentro de uma reestruturação administrativa da União.
Para o presidente da comissão, deputado Bosco (PTdoB), que apresentou o documento respaldado no entendimento dos membros da Comissão Organizadora dos Fóruns Técnicos – Plano Estadual de Cultura, a existência de um ministério específico para a área cultural representa um “símbolo” para os agentes e consumidores de cultura em todo o País. “Em uma era em que a cultura se consolida como base para o desenvolvimento humano, social e econômico, e que o mundo todo observa os desafios enfrentados pelo Brasil, a manutenção do Ministério da Cultura seria uma expressão de reconhecimento do Estado brasileiro, fazendo com que a diversidade que nos caracteriza seja a nossa fortaleza durante os períodos de crise e o eixo estratégico para a retomada do crescimento ”, afirmou.
MinC - O Ministério da Cultura (MinC) foi instituído em 1985 durante o mandato do então presidente José Sarney (PMDB), sendo que o primeiro ministro a ocupar a pasta foi o mineiro José Aparecido de Oliveira.
Em reportagem do jornal Folha de São Paulo, nesta quarta-feira, a proposta de fusão entre os ministérios da Cultura e da Educação, bem como o corte de outras dez pastas, foram novamente anunciadas no novo governo.