Núcleo de Comunicação do Bloco Minas Melhor/ Assessoria da Liderança do Governo
O diretor-geral do
Instituto de Previdência dos Servidores Militares do Estado de Minas Gerais
(IPSM), coronel Márcio dos Santos Cassavari, informou nesta quarta-feira (16)
que o governo de Minas tem uma dívida de R$ 1,9 bilhão com o órgão. Ele
ressaltou, porém, que este débito foi construído “ao longo de outros governos”
e que a atual gestão do Executivo tem arcado com todos os gastos do instituto,
“inclusive os centavos”.
E o oficial ainda
comemorou o fato de o Executivo não anular a dívida “como um governo anterior,
numa canetada”. Questionado pelo deputado Doutor Jean Freire (PT), ele afirma “Foi
o governo Azeredo, em 1995. Isso é notório”, referindo-se à gestão do
ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB), recentemente condenado a 20 anos de
prisão por envolvimento no chamado mensalão tucano.
Cassavari
participou de audiência pública da Comissão de Saúde da Assembleia realizada
para debater a situação do IPSM. Durante a reunião, ele expôs todos os dados
relativos às finanças do instituto, assim como os serviços prestados pelo órgão
que, em 2015, teve gasto de R$ 1,2 bilhão apenas com o pagamento de pensões. “O
orçamento para 2016 é de R$ 2,1 bilhões. E hoje não temos nenhum pagamento em
atraso. Todos os profissionais e fornecedores são pagos em dia”, observou.
O oficial salientou ainda que o governo Fernando Pimentel também quitou a dívida do programa Pró-Morar Militar, que tem o objetivo de financiar residências para militares e para o qual a gestão do PSDB no Executivo mineiro não fazia repasses desde 2013. Cassavari ressaltou também que o HPM não recebe recursos do Estado, a não ser o pagamento dos militares que lá atuam.